“Uma ‘biblioteca em diálogo com o mundo’: textos breves em compasso com os duros tempos vividos entre 2017 e 2022. Textos que trazem a vida política e social para cenários e debates que os ultrapassam. E assim nos lembram que o crítico literário é um cidadão do mundo. Cidadão, na verdade, de vários mundos - reais e imaginários: mundos que, afinal, se misturam o tempo todo. Leiam, leiam”.
Retiro as palavras do que o professor e crítico literário Júlio Pimentel Pinto, autor do ótimo “Sobre Literatura e História” (Companhia das Letras), escreveu a respeito de “A Biblioteca no Fim do Túnel: Um Leitor em Seu Tempo”. É um dos comentários mais recentes sobre o meu livro que saiu pela Arquipélago e agora em agosto completa um ano de vida.
Quando me perguntam como tem sido essa coisa de ter publicado, brinco: é muito louco lançar um livro e ser mesmo lido por aí. Sempre rende momentos de alegria acompanhar “A Biblioteca” encontrando seus leitores.
A primeira pessoa que expôs impressões sobre a obra após a publicação já me causou imensa surpresa. Ninguém menos do que Marisa Lajolo, uma das grandes pesquisadoras de nossas letras, presenteada com o livro pelo escritor Cristhiano Aguiar, amigo que a literatura me deu.
“Cheguei em casa, abri para dar uma olhadinha e ... não larguei! Mergulhei encantada nos cinquenta e poucos curtos capítulos que me patrocinaram uma surpreendente e deliciosa viagem pelo mundo dos livros e, particularmente, pelo mundo de leitores”, escreveu Lajolo sobre “A Biblioteca”.
Xico Sá, generoso que só, mandou essa:
Cada e-mail recebido, cada matéria publicada, cada post nas redes sociais, vídeo no Youtube, cada avaliação em diversas plataformas, na Amazon, proporciona um ótimo momento. Espalhar por aí a palavra sobre um livro de que gostamos é fundamental para que o trabalho tenha uma boa vida.
Achei muito legal quando, pouco depois de o livro ser lançado, uma garota de 15 anos me procurou para dizer que lia “A Biblioteca” porque o professor estava trabalhando o livro numa escola do Espírito Santo. Sou muito grato a esse camarada desconhecido.
Uma das diversas boas postagens no Instagram:
No Skoob:
O Fernando deu uma palhinha na entrevista para o Entrelinhas, da TV Cultura:
No Estado de Minas, o colega Carlos Marcelo escreveu que “De forma incisiva e sem meias palavras, Casarin trata de assuntos que passam pela cabeça, ao menos uma vez na vida, de todos os que mantêm o hábito de ler”.
E Bruno Inácio foi efusivo na resenha para o jornal Rascunho:
“Talvez seja esse o principal mérito da obra: ela provoca, instiga, confronta, pede novas perspectivas, exige um olhar mais demorado e não entrega respostas. O autor sabe que não cabe à literatura fazer isso. Rodrigo Casarin traz textos irresistíveis, escritos por alguém que tem linguagem fluida e bem definida e capacidade para transformar relatos pessoais em histórias universais”
Todo livro é ou deveria ser pensado para os leitores. Isso vale ainda mais num livro sobre livro.
“A Biblioteca no Fim do Túnel” é um trabalho de quem ama os livros e a literatura feito para seus pares, outras pessoas que amam os livros e a literatura. A satisfação é imensa ao vê-lo nas mãos, cabeceiras e prateleiras de tantos bons leitores.
Para comemorar o aniversário de um ano de “A Biblioteca no Fim do Túnel”, a Arquipélago disponibilizou um cupom de 20% de desconto para os leitores da newsletter.
Funciona pelo site da editora.
Aproveitem que eles estão com frete grátis para todo país!
O cupom: CASARIN20
Clube de Leitura P5
Os próximos encontros do Clube de Leitura da Página Cinco, exclusivo para os assinantes que pagam pela newsletter, serão em setembro e novembro. Os livros já estão definidos:
Em setembro leremos “Diorama”, da Carol Bensimon (Companhia das Letras).
Em novembro será a vez de “Cidadã de Segunda Classe”, da nigeriana Buchi Emecheta (Dublinense).
Genial
“Depois, vem o trabalho. Que pode ser coisa de horas, dias, meses, anos. Entre a ideia na cabeça e a criação realizada existem universos inteiros que nascem e morrem, eras geológicas que vem e vão, impérios que ascendem e caem. E, enquanto isso, o bichinho da desistência fica ali no canto, zumbindo”
e a tentativa de todo mundo ser genial:Marginálias
“Vasculhar a biblioteca de José Saramago em busca de marginálias é frustração garantida. O português, talvez pelo fato de ter feito a sua iniciação de leitor em bibliotecas públicas, não deixava nenhum rastro da sua passagem pelos livros que lia. Fernando Pessoa, em compensação, anotava de tudo nos livros que tinha. Muitas vezes usava as páginas em branco para apontar esboços de poemas e ideias de projetos”.
e as marcas que deixamos (ou não) em nossas leituras:Escolhas e caminhos
“Sei que você quer um mundo cultural mais justo, igualitário, no qual a maior diversidade de vozes possa ser ouvida de maneira legítima. No entanto, quero te dizer que há algo muito fascinante no tal do ato de leitura: ele é baseado em escolhas. E, se eu escolho, eu fecho caminhos, eu deixo coisas para trás, eu priorizo Isso em detrimento Daquilo”.
“Eu sinto que existe uma ansiedade de cosmopolitismo no nosso meio cultural brasileiro, o que torna muitos dos seus atores presas fáceis para o deslumbramento, quase como se fossem moradores de Manhattan desterrados nos trópicos”.
Listas e hierarquias numa época em que tantos optam pela comodidade um tanto covarde de fingir que tudo é igual, tudo tem o mesmo valor estético, na Linguagem Guilhotina, de
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parabéns pelo aniversário do livro! que ele continue rendendo bons frutos e fomentando a literatura! 👏👏👏
obrigada pelo link! e parabéns pelo 1º aniversário, seu livro é muito precioso!