14 Comentários
out 13, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Bah se 6 meses já é muito tempo, imagina eu que considero um livro recente se tem 20 anos. Literatura é algo milenar, deveríamos ir mais devagar com ela. Mesmo aquela mais de massa (terror, fantasia, ficção científica...) 10 anos ainda considero recente. Um forma de tirar do limbo é fazer resenhas quando essas obras fecham 5, 10, 15, 20 anos de publicação.

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Puts, pior que sou péssimo para efemérides rs Mas devemos mesmo ir com mais calma.

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out 9, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Fiquei pensando que consumir um filme e um livro também tem suas particularidades! Se um filme tem duas horas e o tempo de lançamento é de uma semana, um livro que demora cinco vezes mais para ser consumido deveria ser lançamento por um tempo pelo menos cinco vezes maior do que uma semana, também :P Acho perfeitamente justo buscarmos essas obras que são "o resto"!

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É justo mesmo, Fabio. Valeu pela leitura!

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out 8, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Às vezes eu acho que a gente nunca deixou a quinta série. Continuamos a formar clubinhos e a fechar as portas e janelas para quem não faz parte. Menosprezamos livros e trajetórias quando poderíamos acolher, experimentar e, qual é o problema, ajudar. É o mundo da competição. Não dá colaboração.

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Tem muito disso mesmo.

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“(...) O tempo passa, mas o livro permanece. A vida do leitor mede-se em horas; a do livro, em milênios. Essa é a espantosa revelação proclamada por Píndaro em primeiro lugar: “Quando a cidade que eu canto já não mais existir, quando os homens para quem canto já houverem desaparecido no esquecimento, minhas palavras ainda perdurarão”. (...) O mármore se desfaz, o bronze perece, mas as palavras escritas - aparentemente o meio de expressão mais frágil - sobrevivem. (...) Flaubert lançou seu grito de protesto diante do paradoxo de estar ele morrendo como um cão abandonado enquanto a “prostituta” Emma Bovary, criatura sua, surgida de palavras sem vida rabiscadas em folha de papel, continuaria a viver. Até aqui somente os livros conseguiram exceder a morte em astúcia (...)”. George Steiner em Nenhuma Paixão Desperdiçada. O Leitor Incomum. Página 15.

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Bonito, mas muita coisa escrita se perde também. Na verdade, apenas poucas exceções sobrevivem.

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out 6, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Brilhante. Verdades simples embaladas em uma retórica quase imbatível. Muito boa a ideia do cantinho "Lado B" dA Biblioteca! Viva a literatura viva, feita tanto pelos ecos dos mortos, dos grandes, quanto dos vivos, dos pequenos.

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Gracias, Pedro!

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Boa discussão. Sofro esse dilema constantemente pq prefiro ler o livro impresso, demoro para concluir a leitura e só depois corro atrás de tentar entrevistar o autor. Quando meu texto sai publicado, já se passaram muitas semanas do lançamento.

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Valeu, Télio. É um dilema mesmo. Abração

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Boa discussão. Sofro esse dilema constantemente pq prefiro ler o livro impresso, demoro para concluir a leitura e só depois corro atrás de tentar entrevistar o autor. Quando meu texto sai publicado, já se passaram muitas semanas do lançamento.

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deletadoout 7, 2023
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Ontem mesmo estava conversando com um amigo sobre como quase ninguém mais fala sobre a obra do Luiz Ruffato.

E Labes e Williams realmente merecem ser lidos :)

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