Acho que o principal problema é um movimento inversamente proporcional da nossa falta de tempo versus uma grande quantidade de lançamentos. E ainda temos na equação um mundo de interesses e estímulos variados ao quadrado que atrapalham a gente de ler tanta coisa.
Para aproveitar o pouco tempo que nos resta olhamos para o que chama mais nossa atenção, o hype (que muitas vezes é bom mesmo), as listas oficiais, as news, as indicações de amigos. Nem me atraveria a postar uma lista aqui
O passeio à livrarias, para mim, é uma forma de furar as mil listas de melhores livros. Claro, não é porque está no hype que não merece nosso tempo, mas, mais do que as listas, os perfis de redes que se repetem nos fazem mesmo girar no mesmo lugar. Os que chegam ao ápice, como a Ernaux, me parece que trazem um assunto que nos pega pelo pé. Estávamos ávidos por alguém falando o que ela falou em O acontecimento. Bem, que se espalhe mais títulos. Deixo aqui que torço para lerem mais Baldwin e o "Todas as cores do céu", da Amita Trasi.
Um autor que merece ser mais lido é o mexicano David Toscana. Principalmente o seu "Santa Maria do Circo".
tenho pensando muito nas escolhas que fazemos e como acabamos lendo todos a mesma coisa. pelo menos essa é a minha sensação ao ver feed da galera.
Acho que o principal problema é um movimento inversamente proporcional da nossa falta de tempo versus uma grande quantidade de lançamentos. E ainda temos na equação um mundo de interesses e estímulos variados ao quadrado que atrapalham a gente de ler tanta coisa.
Para aproveitar o pouco tempo que nos resta olhamos para o que chama mais nossa atenção, o hype (que muitas vezes é bom mesmo), as listas oficiais, as news, as indicações de amigos. Nem me atraveria a postar uma lista aqui
Olha, tem esse achado que pouco vi falarem chamado As Aventuras de China Iron, da argentina Gabriela Cabezón Cámara.
Ia citar também O Som do Rugido da Onça, da pernambucana Micheliny Verunschk, mas até que esse teve seu destaque, né?
O passeio à livrarias, para mim, é uma forma de furar as mil listas de melhores livros. Claro, não é porque está no hype que não merece nosso tempo, mas, mais do que as listas, os perfis de redes que se repetem nos fazem mesmo girar no mesmo lugar. Os que chegam ao ápice, como a Ernaux, me parece que trazem um assunto que nos pega pelo pé. Estávamos ávidos por alguém falando o que ela falou em O acontecimento. Bem, que se espalhe mais títulos. Deixo aqui que torço para lerem mais Baldwin e o "Todas as cores do céu", da Amita Trasi.
Por mim, queria muito ver mais discussões sobre o Donoso
Ótima edição. Obrigada por jogar luz em livros que, de fato, tinham passado batido aqui pra mim.
Rodrigo, andei experimentando alguns fermentados da 4beans. Surpresa bem agradável. Valeu pela dica!