Tenho pensando e conversado bastante sobre isso também. Às vezes também tenho essa sensação, principalmente quando pintam os melhores livros de todos os tempos da última semana.
Acho que o principal problema é um movimento inversamente proporcional da nossa falta de tempo versus uma grande quantidade de lançamentos. E ainda temos na equação um mundo de interesses e estímulos variados ao quadrado que atrapalham a gente de ler tanta coisa.
Para aproveitar o pouco tempo que nos resta olhamos para o que chama mais nossa atenção, o hype (que muitas vezes é bom mesmo), as listas oficiais, as news, as indicações de amigos. Nem me atraveria a postar uma lista aqui
O passeio à livrarias, para mim, é uma forma de furar as mil listas de melhores livros. Claro, não é porque está no hype que não merece nosso tempo, mas, mais do que as listas, os perfis de redes que se repetem nos fazem mesmo girar no mesmo lugar. Os que chegam ao ápice, como a Ernaux, me parece que trazem um assunto que nos pega pelo pé. Estávamos ávidos por alguém falando o que ela falou em O acontecimento. Bem, que se espalhe mais títulos. Deixo aqui que torço para lerem mais Baldwin e o "Todas as cores do céu", da Amita Trasi.
Um autor que merece ser mais lido é o mexicano David Toscana. Principalmente o seu "Santa Maria do Circo".
Opa, valeu pela recomendação!
tenho pensando muito nas escolhas que fazemos e como acabamos lendo todos a mesma coisa. pelo menos essa é a minha sensação ao ver feed da galera.
Tenho pensando e conversado bastante sobre isso também. Às vezes também tenho essa sensação, principalmente quando pintam os melhores livros de todos os tempos da última semana.
Acho que o principal problema é um movimento inversamente proporcional da nossa falta de tempo versus uma grande quantidade de lançamentos. E ainda temos na equação um mundo de interesses e estímulos variados ao quadrado que atrapalham a gente de ler tanta coisa.
Para aproveitar o pouco tempo que nos resta olhamos para o que chama mais nossa atenção, o hype (que muitas vezes é bom mesmo), as listas oficiais, as news, as indicações de amigos. Nem me atraveria a postar uma lista aqui
Ah, manda a lista, pô rs
Olha, tem esse achado que pouco vi falarem chamado As Aventuras de China Iron, da argentina Gabriela Cabezón Cámara.
Ia citar também O Som do Rugido da Onça, da pernambucana Micheliny Verunschk, mas até que esse teve seu destaque, né?
As Aventuras de China Iron é mesmo ótimo, Agda. Poderia tranquilamente ter entrado no meu texto.
Já o da Micheliny segue fazendo o caminho dele, me parece.
O passeio à livrarias, para mim, é uma forma de furar as mil listas de melhores livros. Claro, não é porque está no hype que não merece nosso tempo, mas, mais do que as listas, os perfis de redes que se repetem nos fazem mesmo girar no mesmo lugar. Os que chegam ao ápice, como a Ernaux, me parece que trazem um assunto que nos pega pelo pé. Estávamos ávidos por alguém falando o que ela falou em O acontecimento. Bem, que se espalhe mais títulos. Deixo aqui que torço para lerem mais Baldwin e o "Todas as cores do céu", da Amita Trasi.
Pelo menos a Ernaux é uma autora que podemos conhecer numa sentada, né!? Hype de livros ligeiros rs
hahaha muito importante.
Por mim, queria muito ver mais discussões sobre o Donoso
Raro mesmo ver algo.
Ótima edição. Obrigada por jogar luz em livros que, de fato, tinham passado batido aqui pra mim.
Valeu, Carol! E deixe algumas sugestões também, pô. Certamente muita coisa boa acaba passando por aqui também :)
Rodrigo, andei experimentando alguns fermentados da 4beans. Surpresa bem agradável. Valeu pela dica!
Opa, bom saber que curtiu, Rafael :)