27 Comentários
jul 12Curtido por Rodrigo Casarin

Já vi muito escritor fechar em definitivo a gaveta com seu original por não ter ficado entre os finalistas ou ganhadores de determinado prêmio. É meio triste, compreendo até a frustração, mas é preciso ter a consciência de que concursos pra inéditos é um ótimo caminho, mas é um dos muitos, e de que a carreira de um livro não morre quando não sai na lista de um prêmio (nem necessariamente se impulsiona quando fica finalista de um). Ótimo texto.

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Valeu, Tiago. Triste mesmo alguém que se engavete dessa forma.

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Eu ia comentar isso mas você meu amigo já expressou muito melhor do que eu conseguiria hehehe

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Para mim, os prêmios têm um único significado: o que escrevo é razoavelmente bom. Acredito que todo escritor tem essa dúvida, então submeter um texto a um edital e ter reconhecimento dá esse gás!

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jul 12Curtido por Rodrigo Casarin

Exato, Rodrigo. Os "despremiados" Fitzgerald, Hemingway, Nabokov e tantos outros estão aí para comprovar sua tese... Isso sem falar naqueles que não ganharam nem prêmio nem dinheiro... :)

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Pô, mas o Hemingway levou até o Nobel rs

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jul 15Curtido por Rodrigo Casarin

Putz! Um typo. Onde se lê Hemingway leia-se Henry James :)

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O meu primeiro livro foi fruto de um prêmio nacional para originais: “Melhor Livro de Contos do Prêmio Tal”, quando eu nem sabia que sabia escrever.

O livro teve carreira curta e modesta. A editora, um órgão federal, não distribuiu tanto, não divulgou tanto, não vendeu tanto; acabou que o livro ficou meio que entre amigos, só uma promessa da carreira que poderia ter tido.

Pior do que isso, o prêmio de “MELHOR” foi um enorme peso para a escrita do livro seguinte, que não poderia ser menos do que “O MELHOR”. Tanto que fugi do gênero e publiquei outros dois (mas um também foi finalista de prêmio).

Agora finalmente venci a vergonha das premiações e estou lançando outro livro de contos. Que ele encontre, mais do que tudo, leitores.

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Ainda tem essa questão do peso mesmo, que pega para muita gente.

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jul 22Curtido por Rodrigo Casarin

sou inevitavelmente hiperbólico no cálculo de porcentagens cabalísticas. kkkk

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Muito bom esse papo sobre prêmios

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jul 16Curtido por Rodrigo Casarin

O melhor é ao ter expectativa nenhuma e seguir trabalhando. Adorei a News ♥️

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Melhor mesmo, Dia. Valeu!

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que texto importante, Rodrigo. Por um lado é triste saber que, se um dia ganharmos um prêmio, ele provavelmente não mudará nossa vida de um jeito radical (hahah), mas é aliviante recordar que isso não é tudo também. Que livros bons não necessariamente ganham prêmios, mas podem continuar sobrevivendo por anos sem estatuetas.

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Valeu, Deborah! Apostaria que a maioria dos grandes livros não recebeu prêmio algum.

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jul 15Curtido por Rodrigo Casarin

Numa época em que tudo é pra ontem, muito bom você trazer lucidez sobre os atalhos ao sucesso.

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Valeu, Luís!

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calibrar as expectativas é o mais difícil…

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jul 13Curtido por Rodrigo Casarin

Obrigado por divulgar a cobertura das Olimpíadas, meu caro! 🖤

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Sucesso por aí!

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jul 12Curtido por Rodrigo Casarin

Esse seu texto casa perfeitamente com um conto do Bolaño chamado “Sensini”, já leu?

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Acho que não, Eliz. Está em qual livro?

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jul 16Curtido por Rodrigo Casarin

Está no Chamadas Telefônicas, é o primeiro conto. Estava lendo o livro quando li o seu texto por isso estava fresquinho na cabeça kkkk

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Gracias! Acho que tenho esse livro por aqui. Vou procurar.

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jul 12Curtido por Rodrigo Casarin

Não vamos nem comentar os critérios "técnicos" para alguns integrantes da ABL, né?

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jul 12Curtido por Rodrigo Casarin

Ótimo, Rodrigo. Em terra de cegos, quem tem meio olho de sensatez é rei. 100% de acordo com texto.

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Ah não, 100% é muito.

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