Esse ano meu desafio é Grande Sertão, por causa da faculdade. Já tentei umas duas vezes e não rolou. Acredito mais em momentos de leitura do que qualquer outra coisa. Também é preciso soltar a mão do controle de entender tudo. Não sou crítica literária e nem a maioria das pessoas é. Acima de tudo, quero ser uma leitora perene :)
Muito obrigada pela indicação, lisonjeada e desacostumada estou, rs.
Gostei! Mês que vem inicio uma leitura conjunta de Grande Sertão Veredas, aqui na minha cidade, Ribeirão Preto. Segunda tentativa com esse livro e há alguns outros que abandonei por serem difíceis pra mim, quero voltar a eles em algum outro momento. Seguir nessa formação inacabada...
Adorei o tema dessa edição. Já tive muito preconceito com obras clássicas consideradas difíceis e por isso me sentia incapaz de fazer essas leituras. Isso é uma grande bobagem! De uns anos pra cá deixei esse preconceito e esse pensamento de lado e tenho feito leituras incríveis.
David Foster Wallace está na minha lista, ma vai ficar para mais tarde. Thomas Mann venceu-me na Montanha Mágica, mas hoje acho que o apreciaria mais... Jonathan Littlell com As Benevolentes foi uma grande e grata surpresa devorada. Borges faz parte da minha vida, e um dos lugares mais sagrados deste mundo é seu túmulo no cemitério de Plainpalais em Genebra. Kafka me entedia um pouco, mas ainda vou terminar O Processo, assim como os Irmãos Karamazóv... Vou dar uma nova chance a Machado. Hummm, alguns autores realmente nos vencem, mas ler é uma trilha pelo prazer, sem obrigações....
Pera lá, pera lá, é proibido falar mal de Kafka por aqui rs. Brincadeira. Ler é mesmo uma trilha pelo prazer. E recomendo ler pelo menos um ensaio ou outro do David Forster Wallace, já é uma forma digna de conhecer o autor.
Já tive esse pensamento de que clássicos não eram pra mim. Uma vez tentei ler O Conde de Monte Cristo e falhei miseravelmente, agora dei uma nova chance e estou adorando! Quero fazer isso com outros clássicos que abandonei ou nem dei chance por ser um clássico.
Sempre que estou prestes a largar uma leitura lembro da fala do Clóvis: tem que ter brio. Acho que a rejeição de leituras "complexas" tem muito a ver com performance, a famosa meta de 24 livros em um ano ou coisa do tipo. "Porque ler um livro de 500 páginas se posso ler 2 livros de 200?"
Boas demais as reflexões! Desde que entrei no mundo da escrita, tenho pensado demais sobre a tendência de subestimar a capacidade dos leitores e as consequências que isso pode trazer para a produção atual e futura
“Não podemos nos satisfazer com pouco” - concordo. Mas numa época em que a interpretação de texto claudica, sinto apenas ser restrito o universo que comporta o “podemos”.
Já me senti assim, pensei que determinada leitura não era para mim, mas por sorte nunca desisti. Nosso cérebro precisa disso, precisa ser desafiado, se continuar na inércia realmente nunca vai entender mesmo
Acredito que também há um momento para tudo nessa vida. Sim, é preciso arriscar, movido, é claro pelo desejo de. Ótimo texto. Quanto as cascas, ainda não me acostumei também rsss
Seu texto veio no momento perfeito, nem sei quantas vezes eu tentei ler "grande sertão: veredas" do Guimarães Rosa ao longo dos 5 anos(!!!) que eu o comprei e estou novamente tentando essa leitura pq todo mundo q leu esse livro fala q não é fácil mas é uma leitura incrível. Sou mineira e me nego a desistir dele, não sei quando conseguirei ler, mas eventualmente vai rolar sim
Rodrigo, essa sua reflexão é ótima, não podemos nos subestimar, mas também acho que o outro lado da moeda é válido: bancar que não gostamos daqueles autores que são "unanimidade". Imagina falar que não curte muito a Clarice Lispector?! O mundinho literário desaba!
concordo com você que haja leituras mais desafiadoras do que outras e que - em alguns momentos - não estamos com tempo ou dispostos a enfrentá-las. gosto de me sentir desafiado, de encarar autores que exigem mergulhos mais profundos.
Adorei! Terminei agora Ulysses! Amo Virginia e Faulkner, e nunca os achei facinhos. Mas aprendi a ler não? Faço bom uso e pretendo, se o tempo me permitir ler e ler e ler, tudo que eu quiser.
Esse ano meu desafio é Grande Sertão, por causa da faculdade. Já tentei umas duas vezes e não rolou. Acredito mais em momentos de leitura do que qualquer outra coisa. Também é preciso soltar a mão do controle de entender tudo. Não sou crítica literária e nem a maioria das pessoas é. Acima de tudo, quero ser uma leitora perene :)
Muito obrigada pela indicação, lisonjeada e desacostumada estou, rs.
beijoca.
Valeu, Paula! E nem os críticos entendem tudo, viu. Fosse assim, um só olhar bastaria para dar conta de uma obra.
Gostei! Mês que vem inicio uma leitura conjunta de Grande Sertão Veredas, aqui na minha cidade, Ribeirão Preto. Segunda tentativa com esse livro e há alguns outros que abandonei por serem difíceis pra mim, quero voltar a eles em algum outro momento. Seguir nessa formação inacabada...
Tomara que dessa vez a coisa ande bem, Flávia.
Adorei o tema dessa edição. Já tive muito preconceito com obras clássicas consideradas difíceis e por isso me sentia incapaz de fazer essas leituras. Isso é uma grande bobagem! De uns anos pra cá deixei esse preconceito e esse pensamento de lado e tenho feito leituras incríveis.
Fez bem, Thamirys :)
sim, ha autores que não são para todos os leitores, mas isso é culpa dos leitores mesmo kkk
Hahahahhaha
David Foster Wallace está na minha lista, ma vai ficar para mais tarde. Thomas Mann venceu-me na Montanha Mágica, mas hoje acho que o apreciaria mais... Jonathan Littlell com As Benevolentes foi uma grande e grata surpresa devorada. Borges faz parte da minha vida, e um dos lugares mais sagrados deste mundo é seu túmulo no cemitério de Plainpalais em Genebra. Kafka me entedia um pouco, mas ainda vou terminar O Processo, assim como os Irmãos Karamazóv... Vou dar uma nova chance a Machado. Hummm, alguns autores realmente nos vencem, mas ler é uma trilha pelo prazer, sem obrigações....
Pera lá, pera lá, é proibido falar mal de Kafka por aqui rs. Brincadeira. Ler é mesmo uma trilha pelo prazer. E recomendo ler pelo menos um ensaio ou outro do David Forster Wallace, já é uma forma digna de conhecer o autor.
Ótimo texto!
Já tive esse pensamento de que clássicos não eram pra mim. Uma vez tentei ler O Conde de Monte Cristo e falhei miseravelmente, agora dei uma nova chance e estou adorando! Quero fazer isso com outros clássicos que abandonei ou nem dei chance por ser um clássico.
Valeu, Karina! Faz bem em dar novas chances a clássicos :)
Sempre que estou prestes a largar uma leitura lembro da fala do Clóvis: tem que ter brio. Acho que a rejeição de leituras "complexas" tem muito a ver com performance, a famosa meta de 24 livros em um ano ou coisa do tipo. "Porque ler um livro de 500 páginas se posso ler 2 livros de 200?"
E que bobagem essa coisa de performance com a literatura, não?
Boas demais as reflexões! Desde que entrei no mundo da escrita, tenho pensado demais sobre a tendência de subestimar a capacidade dos leitores e as consequências que isso pode trazer para a produção atual e futura
Gracias, Fernanda!
“Não podemos nos satisfazer com pouco” - concordo. Mas numa época em que a interpretação de texto claudica, sinto apenas ser restrito o universo que comporta o “podemos”.
É um ponto
Já me senti assim, pensei que determinada leitura não era para mim, mas por sorte nunca desisti. Nosso cérebro precisa disso, precisa ser desafiado, se continuar na inércia realmente nunca vai entender mesmo
É isso aí, Emanuella!
Acredito que também há um momento para tudo nessa vida. Sim, é preciso arriscar, movido, é claro pelo desejo de. Ótimo texto. Quanto as cascas, ainda não me acostumei também rsss
Valeu, Samuel!
Seu texto veio no momento perfeito, nem sei quantas vezes eu tentei ler "grande sertão: veredas" do Guimarães Rosa ao longo dos 5 anos(!!!) que eu o comprei e estou novamente tentando essa leitura pq todo mundo q leu esse livro fala q não é fácil mas é uma leitura incrível. Sou mineira e me nego a desistir dele, não sei quando conseguirei ler, mas eventualmente vai rolar sim
Uma hora dará certo, Camila!
Rodrigo, essa sua reflexão é ótima, não podemos nos subestimar, mas também acho que o outro lado da moeda é válido: bancar que não gostamos daqueles autores que são "unanimidade". Imagina falar que não curte muito a Clarice Lispector?! O mundinho literário desaba!
Valeu, Mariana. Essas posições sempre rendem muito, principalmente na mesa do bar rs
Excelente reflexão. Vamos para cima
Boa!
concordo com você que haja leituras mais desafiadoras do que outras e que - em alguns momentos - não estamos com tempo ou dispostos a enfrentá-las. gosto de me sentir desafiado, de encarar autores que exigem mergulhos mais profundos.
O momento conta muito mesmo, Pedro.
Adorei! Terminei agora Ulysses! Amo Virginia e Faulkner, e nunca os achei facinhos. Mas aprendi a ler não? Faço bom uso e pretendo, se o tempo me permitir ler e ler e ler, tudo que eu quiser.
É isso, Tatiana!