32 Comentários
jun 14Curtido por Rodrigo Casarin

Esse ano meu desafio é Grande Sertão, por causa da faculdade. Já tentei umas duas vezes e não rolou. Acredito mais em momentos de leitura do que qualquer outra coisa. Também é preciso soltar a mão do controle de entender tudo. Não sou crítica literária e nem a maioria das pessoas é. Acima de tudo, quero ser uma leitora perene :)

Muito obrigada pela indicação, lisonjeada e desacostumada estou, rs.

beijoca.

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Valeu, Paula! E nem os críticos entendem tudo, viu. Fosse assim, um só olhar bastaria para dar conta de uma obra.

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Gostei! Mês que vem inicio uma leitura conjunta de Grande Sertão Veredas, aqui na minha cidade, Ribeirão Preto. Segunda tentativa com esse livro e há alguns outros que abandonei por serem difíceis pra mim, quero voltar a eles em algum outro momento. Seguir nessa formação inacabada...

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Tomara que dessa vez a coisa ande bem, Flávia.

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jun 14Curtido por Rodrigo Casarin

Adorei o tema dessa edição. Já tive muito preconceito com obras clássicas consideradas difíceis e por isso me sentia incapaz de fazer essas leituras. Isso é uma grande bobagem! De uns anos pra cá deixei esse preconceito e esse pensamento de lado e tenho feito leituras incríveis.

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Fez bem, Thamirys :)

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sim, ha autores que não são para todos os leitores, mas isso é culpa dos leitores mesmo kkk

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Hahahahhaha

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jun 25Curtido por Rodrigo Casarin

Ótimo texto!

Já tive esse pensamento de que clássicos não eram pra mim. Uma vez tentei ler O Conde de Monte Cristo e falhei miseravelmente, agora dei uma nova chance e estou adorando! Quero fazer isso com outros clássicos que abandonei ou nem dei chance por ser um clássico.

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Valeu, Karina! Faz bem em dar novas chances a clássicos :)

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jun 20Curtido por Rodrigo Casarin

Sempre que estou prestes a largar uma leitura lembro da fala do Clóvis: tem que ter brio. Acho que a rejeição de leituras "complexas" tem muito a ver com performance, a famosa meta de 24 livros em um ano ou coisa do tipo. "Porque ler um livro de 500 páginas se posso ler 2 livros de 200?"

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E que bobagem essa coisa de performance com a literatura, não?

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jun 17Curtido por Rodrigo Casarin

Boas demais as reflexões! Desde que entrei no mundo da escrita, tenho pensado demais sobre a tendência de subestimar a capacidade dos leitores e as consequências que isso pode trazer para a produção atual e futura

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Gracias, Fernanda!

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jun 14Curtido por Rodrigo Casarin

“Não podemos nos satisfazer com pouco” - concordo. Mas numa época em que a interpretação de texto claudica, sinto apenas ser restrito o universo que comporta o “podemos”.

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É um ponto

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Já me senti assim, pensei que determinada leitura não era para mim, mas por sorte nunca desisti. Nosso cérebro precisa disso, precisa ser desafiado, se continuar na inércia realmente nunca vai entender mesmo

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É isso aí, Emanuella!

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jun 14Curtido por Rodrigo Casarin

Acredito que também há um momento para tudo nessa vida. Sim, é preciso arriscar, movido, é claro pelo desejo de. Ótimo texto. Quanto as cascas, ainda não me acostumei também rsss

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Valeu, Samuel!

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jun 14Curtido por Rodrigo Casarin

Seu texto veio no momento perfeito, nem sei quantas vezes eu tentei ler "grande sertão: veredas" do Guimarães Rosa ao longo dos 5 anos(!!!) que eu o comprei e estou novamente tentando essa leitura pq todo mundo q leu esse livro fala q não é fácil mas é uma leitura incrível. Sou mineira e me nego a desistir dele, não sei quando conseguirei ler, mas eventualmente vai rolar sim

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Uma hora dará certo, Camila!

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Rodrigo, essa sua reflexão é ótima, não podemos nos subestimar, mas também acho que o outro lado da moeda é válido: bancar que não gostamos daqueles autores que são "unanimidade". Imagina falar que não curte muito a Clarice Lispector?! O mundinho literário desaba!

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Valeu, Mariana. Essas posições sempre rendem muito, principalmente na mesa do bar rs

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jun 14Curtido por Rodrigo Casarin

Excelente reflexão. Vamos para cima

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Boa!

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concordo com você que haja leituras mais desafiadoras do que outras e que - em alguns momentos - não estamos com tempo ou dispostos a enfrentá-las. gosto de me sentir desafiado, de encarar autores que exigem mergulhos mais profundos.

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O momento conta muito mesmo, Pedro.

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Adorei! Terminei agora Ulysses! Amo Virginia e Faulkner, e nunca os achei facinhos. Mas aprendi a ler não? Faço bom uso e pretendo, se o tempo me permitir ler e ler e ler, tudo que eu quiser.

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É isso, Tatiana!

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Engraçado que eu estava quase fuçando os arquivos da sua coluna no UOL ou mandando um direct perguntando justamente sobre o David Foster Wallace. Queria ler algo dele desde que topei com o vídeo da palestra "This is water", mas fiquei intimidado com o tamanho de "Graça Infinita", a fama de muitas notas de rodapé.

Mês passado eu tomei coragem e iniciei minha aventura pela obra dele justamente com o "Ficando longe..." e estou adorando! Gosto de ler as incursões de autores em não ficção, com textos jornalísticos/ensaios. Adorei o estilo da escrita dele, me identifiquei com parte da forma de ver o mundo, não me incomodei nem um pouco com as notas de rodapé.

Talvez o medo de encarar os textos dele tenha sido besteira, talvez era pra ser nesse momento da vida mesmo. Que bom que venci essa "intimidadação" rs.

Um grande abraço!

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Que bom que se encontrou com o DFW, Péricles. Gosto bastante do "Ficando Longe...". Abração

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