42 Comentários

Concordo muito com a questão de que é possível fazer publicidade, desde que fique claro que trata-se de um conteúdo pago. E o mesmo deve ser feito com uma crítica (usar a palavra "crítica" pressupõe um conteúdo autoral). E até mesmo recomendações espontâneas devem vir com reforço da informação de que "não é publicidade". A ética está na transparência.

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Set 8, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Fiquei chocada com a história. Não por ela ter cobrado a resenha, mas por ter feito da forma que fez. Conheço profissionais que fazem publicada de livro que são super competentes e honestas. Acho válido. Mas sim, tem muita gente picareta nesse negócio que faz um texto base de adulação pra tudo quanto é livro. E no final, parece que o que alguns autores querem é isso mesmo, adulação.

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Set 8, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Não há como não se absurdar com essa historinha, acredito que as coisas modificam, evoluem, se reinventam, mas compostura deveria manter-se como pré requisito 🤣

Do mais, mantenha a transparência para que a gente saiba que está diante de opiniões reais e límpidas.

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Surreal essa história da cobrança. Se a moda pega, ninguém mais fala mal de coisa alguma. Eu continuo na grande imprensa que já não é grande faz tempo. Mas o futuro de quem escreve sobre cultura me parece ser a newsletter assinada mesmo. Algo com conteúdo free e plus pago, como alguns colegas tem feito por aqui. O problema, a meu ver, é financiar tanto conteúdo bacana que tem surgido para ler, ouvir e assistir. A grana tá curta dos dois lados. Porque além do “passaralho”, ainda existe o “ficaralho”, em que o trabalho passa a ser acumulado por quem resta.

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Set 8, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Perfeita reflexão, querido. Eu acho que há coisas que são inegociáveis. Parabéns pela postura e seriedade de sempre.

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Achei muita cara de pau, apresentar a fatura de um serviço que não foi pedido. Acho até razoável que um escritor em começo de carreira (o que não é o teu caso) pague por uma resenha, mas, mesmo assim, haveria que se ser transparente quanto a ser uma resenha paga, e o preço e o escopo da resenha teriam que ser combinados antes, como parte da estratégia de marketing da obra.

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Com dificuldade.

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Eu tô chocada com a proposta da pessoa, de publicar primeiro e cobrar depois. Talvez seja um modelo de negócio que existe mesmo? Que doidera! Sobre publis, aquela coisa: problema não tem, foda é encontrar os que vale a pena fazer.

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Abr 10Curtido por Rodrigo Casarin

Eu normalmente comento ('de grátis') os livros e filmes que leio/assisto e gosto nas minhas redes sociais. Os que não gosto, ficam de lado - sem resenha. O fato de eu não gostar do livro não me dá o direito de estender meu achismo a quem me lê. Posso até comentar de uma diagramação que não funciona (li um que as páginas são rosa e as letras um marrom cocô e espaçamento simples, que descumprem totalmente a função de facilitar a vida de quem lê à luz de abajur e usa óculos; outro com páginas de leitura noturna - folhas pretas e letras cinza - só esqueceu que o papel é fosco e os trechos assim ficaram ilegíveis, diferente da função no kindle, por exemplo). Quanto aos filmes, aviso aos seguidores que meu gosto é peculiar (vejo de filmes de natal a documentários sobre formigas). Concordo com o Daniel, vou passar a informar que não faço publicidade.

Totalmente sem noção a 'formadora de opinião literária' citada, mas me lembrei de vários colunistas sociais que utilizaram (se ainda não o fazem) o método. Citavam um evento X e depois mandavam o boleto...

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Set 10, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Me lembrei de quando, lá em 2010, a corrida era por manter conteúdo fresco nos blogs para chamar atenção das editoras. Na ocasião saiu uma resenha elogiosa de um livro meu. Livro esse que ainda não existia nem nas livrarias nem nas mãos de ninguém. Uma leitura inventada. Ao menos não me mandaram fatura.

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Infelizmente esse golpe da resenha paga anda bem difundido na praça. E os alvos costumam ser justo os autores independentes, que se desdobram para não ter prejuízo com as publicações (lucro nem se fala) e ainda têm que lidar com essas surpresinhas. Acho que o valor do seu trabalho e o de outros jornalistas e escritores que fazem divulgação literária está justamente na liberdade de escolher sobre o que falar e como falar. Há publis e publis, não há problema nenhum em fazer ou contratar, desde que tudo seja tratado com honestidade. Enfim. Mais um dia na vida do profissional de texto. Boa sorte com as futuras publis de vinho, e com o livro!

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Set 9, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Acho óbvio, mas às vezes parece-me de fato preciso evidenciar o óbvio, infelizmente. E acho que este é o caso. Fez bem em expor sua opinião e suas decisões sobre o assunto. Vamos em frente.

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Chocada aqui também com a estratégia de escrever e depois cobrar. Trabalhei por anos com produção de conteúdo online e nunca vi algo do gênero. Beira a chantagem. (E obrigada pela indicação do “Infinito em um junco”! Estou completamente apaixonada por aqui)

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Set 9, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Fiquei passada com a atitude da pessoa e por outro lado fico pensando se não sou muito ingênua de me espantar, pq parece que a roda tem girado desse jeitinho aí. Conheço pessoas sérias que trabalham com resenhas e entrevistas pagas, mas que o trabalho n é valorizado. :( penso que a publi pode ser sim uma saída pra sustento, desde que sinalizada. A qualidade da publi, infelizmente, a gente tem que conhecer pra não se enganar... uma linha difícil nesse marzao cheio de tubarão faminto. Obrigada pelo texto.

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Concordo com tudo. Só lamento que não adianta querer que nao te confundam. Porque sempre vai ter quem aponta o dedo para o jornalista e diz: - Vendido

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Set 8, 2023Curtido por Rodrigo Casarin

Concordo contigo, em todos os aspectos do post. Nunca havia ouvido falar, aliás, em cobrança por "serviço" não solicitado.

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