Voltei a Gabriel García Márquez.
Gostei demais de ser convidado para participar de um papo sobre Gabo na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, em Pinheiros, aqui em São Paulo, no começo da noite do dia 6 de dezembro.
Ótima desculpa para ler algum livro que ainda não li do colombiano. Enquanto escrevo esta dica, me perco pelas lembranças e delírios de Simón Bolívar em seu ocaso. Estou achando “O General em Seu Labirinto” razoável.
Dependendo de como as leituras andarem - preciso me entender com uns livros antes de o ano acabar -, tentarei ler também “Viver Para Contar”, a autobiografia do escritor.
Pensar no universo de García Márquez me deixou com vontade de indicar algum livro dele por aqui. Poderia aproveitar a deixa da série que está para estrear e enfatizar: se não leu, leia “Cem Anos de Solidão”. E se leu e não gostou, tente de novo. Mas vou deixar isso para uma coluna no Uol.
Então pesco da biblioteca um dos primeiros livros que li de Gabo. Talvez tenha sido mesmo a minha estreia com o cara, pelo menos enquanto leitor mais atento.
Falo de “Relato de um Náufrago”, publicado em 1955 no jornal El Espectador, numa série de 14 capítulos. Mais tarde, em 1970, virou livro.